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May

Adeus Maio @

Dia em Veneza (ou Desejo de fuga)


O ar é quente e pesado, os teus canais cheiram a esgoto e a putrefacção, as tuas gelatarias não têm graça nem encanto... Apesar disso, decido pedir um gelado na que tem melhor aspecto, em comparação com as circundantes. Entregam-me, então, uma infeliz bola de gelado de baunilha e canela. Mas não consigo consumir o deprimente sorvete derretido... enquanto o cheiro a podridão pairar no ar, não o conseguirei saborear.

Parecias um destino tão paradisíaco e agora só me apetece escapar daqui. Quero apanhar o primeiro avião, combóio, automóvel ou gôndola daqui para fora...

Talvez, um dia, recorde nostalgicamente esta cidade e sinta saudades dos momentos que em ti vivi. No entanto, hoje, sinto que te odeio. Lamento.

I suppose I gave up

I think I threw my arms up... I gave up, I gave up...


Temos de saber quando desistir. Eu acho que não sei. Mas estou mesmo a precisar de aprender...
Simplesmente não acredito que consiga aguentar por muito mais.


I need to give up. I suppose.

Monster Ball Tour

* @ Lá estarei @ *

Orchestral doubt


A orquestra tocava com emoção e força enquanto tu falavas. No entanto, eu não te ouvia: a poderosa percussão abafava-te a voz, enquanto que os trombones sopravam para longe os delicados sons que emitias. No fim, esboçaste com os teus lábios perfeitos um sorriso brilhante e desafiante que falou mais alto que todos os instrumentos naquela ópera. E eu não evitei não te sorrir de volta. Tinha, aparentemente, dado-te indicação de estar interessado no que tinhas proposto, pois, imediata e rapidamente, me sussurraste algo maravilhoso ao ouvido, à medida que os violinos, violoncelos e seus semelhantes intensificavam a sua melodia.

Durante o solo dos primeiros violinos, puxaste-me para fora do camarote e, no corredor, nos beijámos.

No fim, o principal solista deixou uma nota a pairar no ar, tal como deixámos a questão 'o que seria de nós?'.

Bad Romance


"All your love is revenge"
(adaptado)

Incenso


Redemoinha no ar, cinzento e leve. Ondula sem direcção, sem futuro, sem se preocupar. Com um forte cheiro a força e segurança, avança pelo meu quarto. Fugaz, mas livre - depressa se esvai, deixando para trás apenas o odor e a lembrança.

Pudesse eu ser como tu, fino caminho de fumo aromático...

Não quero ser vergado


Quando caminhava em direcção a casa, vi um pequeno miúdo com uma expressão de enorme satisfação e diversão estampada na cara. Estava embrenhado num curioso desafio: segurava nas mãos um pequeno ramo de alguma diminuta laranjeira selvagem e estava a tentar parti-lo.

A jovem madeira ia vergando sob a ligeira força que a criança aplicava nela. Ao passar ao lado deste cenário, comecei a aperceber-me do odor primevaril a laranjas verdes e ácidas. Comtemplei o brilho nos seus olhos apenas por momentos, enquanto ele retorcia aquele frágil ramo.

Ao, virar as costas, ouvi um leve estalar e o riso do alegre jovem.


Quanto tempo me restará a mim até estalar?

Um dia... 3

Um dia, começar-te-ás a afogar na tua própria infelicidade. Aí, desejarás que não me tivesses afastado... Aí, desejarás que eu estivesse contigo para te puxar e não te deixar afundar...

Nesse dia, não sei se não voltarei a nadar para ao pé de ti.

São apenas 19:30


Já são onze horas da noite. Olho para o meu relógio e, para mim, ele ainda marca 19:30, nem menos um segundo, nem um segundo a mais... exactamente 19:30.

Esta noite, o restaurante já teve mais vida do que a que tem agora. Eu não pareço reparar. Continuo a desfolhear o cardápio e a pedir que me encham, mais uma vez, o copo de sangria. E mais outra vez... e outra... e outra...

Para mim, passa meia hora das sete e tu ainda estás para chegar. Provavelmente demoraste mais alguns minutos a retocar a maquilhagem. Ou então não te decidiste em relação ao vestido que querias trazer... Eu continuo à espera da tua belamente vestida e maquilhada chegada.

Quando o empregado me toca no ombro e me mostra, com um único gesto, o espaço vazio à minha volta, apenas lhe pergunto se tinha chegado demasiado cedo.

Primeira Valsa

Agarrei-te pela cintura... nervoso, agarrei-te pela cintura. Tu, com as tuas suaves e delicadas mãos, corriges o meu gesto e reparas no meu olhar embaraçado. Sabias que eu achava aquilo tudo um disparate, uma formalidade, algo excessivamente artificial, mas também sabias que eu estava a gostar que me ensinasses a 'valsar' - estava a gostar das tuas aulas de dança. Sim, eu sentia um misto de repulsa e atracção (ora uma, ora outra) em relação a tudo o que se estava a desenrolar de volta deste tão importante fenómeno: the Senior Prom/o Baile de Finalistas.

Estive em Viena, este ano, mas nem os ares barrocos da cidade que viu Strauss compor as Valsas me inspiraram para este estilo de dança (nem para este, nem para nenhum).

E, agora, via-me, assim, agarrado a ti de uma forma desajeitada, comprometida, forçada... mas ao menos estava agarrado a ti!

Tu contas os passos, tu puxas-me contigo e eu vou-me deixando ser contado, e eu vou-me permitindo ser levado neste automático acto. A cada movimento nos tornamos mais rápidos, mais leves, mais soltos, mais naturais e mais apaixonados.

Eu continuo a perceber pouco de Valsa, mas, ao menos, iremos bem vestidos... ao menos, iremos a combinar... ao menos, irei contigo!

Termina, neste momento, o Danúbio Azul e nós estamos precisamente na posição em que começámos. Agarro-te a cintura com segurança e...

De: Mais uma bola de sabão

«"Coração que não vê é coração que não sente"...


Esta é a maior estupidez que tenho ouvido.

Porque, quando eu não te vejo, o meu coração sente a dobrar. Sente a tua ausência aqui, e sente a tua presença noutro lugar



Retirado: DAQUI

(porque o blog de onde retirei esta citação é um pedacinho de paraíso nesta extensa blogosfera)

Panquecas... sem ti.


Quando acordaste, tinhas douradas panquecas acabadas de fazer, regadas com mel, à tua espera. Eu não estava lá quando despertaste, mas sei que tinhas... porque fui eu que as deixei para ti. Sei, também, que, quando regressei, as panquecas continuavam repousando no seu tabuleiro claro de bambu, na companhia de uma rosa amarela, agora murcha, que eu havia colhido para te alegrar o novo dia... mas tu já não te encontravas. O delicioso aroma das panquecas tinha-se dissipado e o mel estava meio cristalizado. As leves cortinas ondulavam com o vento e o meu quarto estava excessivamente vazio. Não tinhas deixado bilhete, nem mensagem, nem nada de nada... Se não conhecesse a forma que deixas nos meus finos lençóis brancos, não saberia sequer que ali tinhas dormido...

Eu odeio quando desapareces sem deixar rasto... e, julgando pelo aspecto esmorecido que aquele outrora apetecível pequeno almoço apresentava, posso afirmar que as panquecas também não gostaram que as tivesses abandonado.

'MOVET até à Cáritas'

É com enorme prazer que reporto que a visita de estudo 'MOVET até à Cáritas', por nós organizada, correu muito bem!

Podem ler tudo sobre esta actividade AQUI.
E AQUI encontram as divertidas fotografias deste dia!

Obrigado @

Stockholm Syndrome

Raptaste-me... Mas preciso mesmo de pagar o resgate?
***
You have kidnapped me... But do I really need to pay the ransom?

Stressado, moi?


A minha irmã ofereceu-me um jardim zen, para relaxar.


Obrigado pela indirecta, mana @.

Mayday.


Neste dia de Maio, abro os braços, levanto a cara para o céu e observo enquanto a chuva pesada me desfaz o sinal de SOS que tinha desenhado na areia. Estou perdido. E não posso deixar de sentir que ninguém me salva.

PS - Mayday, na verdade, deriva do francês m'aider (ajuda-me).

O'dores

- Porquê?! - perguntas horrorizada.

- Porque talvez o cheiro a sonhos queimados disfarce o odor fétido do falhanço. - retorqui, atirando a luminosa tocha para o chão humedecido em combustível.

Nem vale a pena dizeres nada...


Não abras sequer a boca. Não digas nada.

Como eu gostava que as minhas leves suspeitas não tivessem passado de loucos devaneios sem fundamentos...

Gostava de poder ter continuado a ignorar a voz dentro de mim. Aliás, gostava de lhe provar quão enganada estava... Que tu não eras assim! "Não, ela é diferente das outras", repetia eu, interiormente.

Agora, apercebo-me da ridicularidade da minha constante negação. "Não. Ela? Não...", respondia quando me perguntavam se... se... Era sempre 'se'... E eu era sempre 'não'... NÃO!

Sabes o que resta de nós (se é que alguma vez houve 'nós')?

Resta-nos uma moldura com uma fotografia rasgada...

Não, não fui eu que a rasguei. Sempre assim esteve, sempre assim estará. Nunca estivemos inteiramente juntos... nem sequer na moldura... era tudo uma ilusão...

Apercebo-me disso agora...


Mas não abras a boca. Não vale mesmo a pena dizeres nada...


I'm finally free,

"Your Love"

Procurando-te em Viena


Amanhece cedo em Viena. A límpida luz matinal banha a luxuosa suite azul do hotel imperial e roça a minha face com gentileza até me despertar. Tinha-me esquecido de correr as pesadas cortinas de veludo turquesa na noite anterior. Levanto-me, tomo um duche rápido, visto-me e saio sem tomar o pequeno almoço...
Tenho uma missão e era nela que me ia concentrar: sei que estás na capital austríaca e vou encontrar-te.
Procuro-te junto da magnífica Ópera vienense, no Parlamento clássico, nos majestosos pátios de Hofburg e nos jardins reais... Nada.
Quando páro para descansar na relva, perto da grande Maria Teresa, rodeado das antigas cavalariças, já o sol se está a pôr: já as sombras vão longas no chão e a cidade vai adquirindo uma tonalidade
dourada. E eu, sem sinal da tua presença, vou escurecendo.
Derrotado, decido desistir desta minha demanda e regresso ao hotel. É lá, no amplo e luminoso átrio, que te vejo, com a tua pequena mochila
rosa, a pedir a chave do teu quarto. Imediatamente, lanço-me na tua direcção... corro, quase voo, e alcanço-te.
Nunca reagiste muito bem a surpresas. Desta vez, no entanto, és tu que me surpreendes; abraças-me como nunca me abraçaste e choras no meu ombro... Estás farta de estar zangada e queres dissipar essa tua raiva.


Nessa noite, dormes no meu quarto, mas não nos esquecemos de fechar as cortinas turquesa da suite azul.

(foto tirada por mim)

Que se faz hoje?

Com o teste intermédio à porta, decidi empenhar-me na matemática...

sort of...
(foto tirada por mim)

Jogo perigoso


Entraste de rompante na minha sala de jogos, atiraste com o tabuleiro vítreo de xadrez contra a parede, pegaste nos meus prémios e atiraste-os ao chão... até os berlindes, aqueles que estavam expostos na vitrine, foram, de uma única vez, todos arremessados contra mim. Eu desviava-me dos teus projécteis, enquanto ouvia o som do vidro a estilhaçar-se em inúmeros bocados. As diminutas esferas que eu tanto prezava ressaltavam sonoramente no chão de pedra, os teus cabelos esvoaçavam negros e rápidos como sombras e os teus olhos percorriam a sala à procura de novas 'armas'...


Sem me dirigires nenhuma palavra e sem nenhum aviso, tinhas iniciado este teu ataque. E também assim o cessaste, tão depressa como o tinhas começado: viraste-me as costas, bateste a porta e desapareceste...


Um jarro negro que tinha ficado numa posição instável, tombou quando saíste. E eu ali fiquei a contemplar a destruição que me rodeava... que tu tinhas causado.


As relações são mesmo um jogo perigoso...


(Lamento se desapontei alguns leitores que estavam à espera de uma 'uma cena escaldante')
(foto tirada por mim)

Se... 2

Se lesses o que não escrevo, talvez fossemos felizes... juntos.

Agora sei...

Local: New York Subway

Foi há uns anos... eu lembrava-me vagamente, mas agora sei.

Ler o teu diário tem me dado algumas respostas.

Sei que não se deve... mas tu deixas (espero eu).

Não sabia que tinhas reparado logo em mim, mas agora sei.

O teu louro platinado chamou a minha atenção e, pelos vistos, a minha franja negra atraiu a tua. Eu não sabia disto, mas agora sei.

É interessante rever estas cenas da tua perspectiva. Realmente... do que tu te lembras de escrever!

Por exemplo, não sabia que tu sabias a estação em que estavas porque a vias no reflexo dos meus olhos... mas agora sei.


Agora sei que, desta vez, quero ver o meu reflexo nos teus límpidos e verdes olhos... bem de perto.
Agora sei que é a ti que quero.

Hug me

Odeio achar que só me abraças para poderes ter o caminho livre para me esfaqueares nas costas.

Eu estava a afiar a faca...


Eu estava a afiar a faca...

Tinha a granítica bancada da minha cozinha repleta de peixes crus (e mortos!) dispostos verticalmente. Eu não achava piada nenhuma àquilo...

Modas orientais, pensava eu, mas tu adoravas e isso bastava-me.

Eu estava a afiar a faca...

Ia fazer-te o melhor jantar de peixe cru e algas que alguma vez tinhas comido! (Claro que eu não ia provar o sushi! blergh!).

O namorado tinha acabado contigo... aposto que estavas infeliz. Mas o sushi resolve tudo, certo?

Eu estava a afiar a faca...

Ia cortar aqueles peixes de olhar vazio bem cortadinhos! Oh, se ia!

E ia enrolá-los em papa de arroz e algas. (Como é que tu gostas disto?!)

Eu estava a afiar a faca...

Ligaste-me a dizer que ele estava arrependido e que te tinha convidado para um restaurante japonês lisboeta, mas que agradecias o gesto.

Quando desligaste, esfaqueei o salmão e atirei os restantes peixes mal-cheirosos para o chão...

E continuei a afiar a faca...

Quem te teria deixado ali?


Estavas sentada numa mesa oposta à minha, bebericando o teu vinho num copo de cristal. Vestias um elegante vestido bordeaux, que combinava com a cor rubi da bebida e dos teus lábios, e tinhas o cabelo negro como a noite e ondulado como o mar. Nele, usavas estrelas brilhantes e prateadas que reflectiam a luz do sumptuoso lustre do restaurante. Tinhas um estilo clássico leve, mas carregado de dor.

Periodicamente, olhavas para a porta e agitavas, com nervosismo, o tinto no copo. O líquido mexia-se como labaredas de um vermelho triste e pareceu-me que, ocasionalmente, deixavas cair algumas lágrimas cristalinas.

'Quem te teria deixado ali?', indagava eu...

Quando me apercebi de que tinhas reparado em mim, fingi ajeitar os botões do meu novo blazer.

Arrependo-me disso agora...
Agora, arrependo-me de não ter sequer sabido o teu nome...

Estás tão longe de mim!

Lembro-me de me ter sentado no banco de mármore rosa onde te encontravas. Tinha acabado de correr, estava suado, cansado e numa figura deplorável, aposto. Tu, pelo contrário, emanavas beleza e uma subtil fragrância de côco. Sentei-me, claro, na ponta oposta à tua, mas os teus cabelos insistiam em aproximar-se de mim. Tu reparaste e, com esses olhos profundos e envergonhados, me pediste desculpa.

Deves ter visto que eu fiquei atrapalhado, pois perdeste a tua timidez (ainda agora acredito que a transmitiste para mim) e perguntaste-me se eu não gostava do teu perfume… Imagino a cara de surpreendido que devo ter feito, porque imediatamente me explicaste a razão de tal interrogação: “Estás tão longe de mim!”, exclamaste sorrindo, enquanto acomodavas uma madeixa de cabelo atrás da orelha.

Wake me up

Conhecem aquele sentimento de ver a vossa vida passar-vos diante dos olhos?

A sério? Pois, eu não.

E acho que era do que estava a precisar para acordar...

"Não sei para onde vou"

'Não sei para onde vou'...
Mas e se não quiser ir por aí?
ou...
E se quiser, mas não conseguir?
(Inspirado por José Régio)

Goodbye, 20 a matemática

"I don't know why you say goodbye"...
I've just said hello...
(The Beatles, adaptado)

Deixei-te cair

Sob o sussurro leve do vento, sob a cor carregada das nuvens e sob o escondido raiar solar, tu me agarravas e eu te agarrava.

O mundo girava à nossa volta e estávamos agarrados.

O verdejante prado em redor cantava connosco, mesmo enquanto a chuva se aproximava.

As cores uniam-se num irregular e disforme remoinho e estavam, gradualmente, a perder a sua luz.

Tudo à nossa volta ia escurecendo, mas nós não nos importávamos - nós não reparávamos, sequer. Aquela era a volta da nossa vida e estávamos a adorar.

Num singular momento, no entanto, tudo se iluminou. Todo o prado não passou, nesse instante, de um amplo espaço de um intenso violeta - um relâmpago tinha-nos ofuscado.

De seguida, claro, um trovão ensurdecedor.

Quando me apercebi, tinha largado a tua mão...

Eu deixei-te cair.

Gives you Hell

pour toi:
When you read this blog,
'Hope it gives you Hell, hope it gives you Hell...'
I'm a fool


Inspiration: The All American Rejects e uma (GRANDE) pitada de Glee

Why?

You know just what to say and what to do...

So why don't you...?

You know I love you.

Momento Ambiental

And now, for something completely different...
O Homem e a Natureza

É notável o afastamento que se tem notado entre o Homem e a Natureza. A nossa espécie posiciona-se, cada vez mais, distanciada do natural. A meu ver, temos de nos 'afastar' desse afastamento, aproximando-nos do que está na base de tudo, reforçando a clara união entre um animal e o seu meio natural.

No fundo, nós somos animais que nos afastámos dos nossos habitats naturais primordiais. Evoluímos? Mas que evolução é esta, então, que nos faz olvidar as origens?

O homem tentou reunir nas cidades tudo o que necessita para sobreviver; rodeou-se de florestas de betão, de caminhos de cimento, alcatrão e ferro, de luzes baças, de brilhos artificiais tipicamente citadinos e de fumos e cheiros industriais. Sobrevivemos, de facto. Vivemos? Não sei.

A vida é algo de misterioso: é, ela própria, elemento da natureza. Sem ela, a Terra não seria muito diferente de outro qualquer vagueante rochoso do Universo.

Penso que, se o ser humano continuar a impor uma barreira entre a sua raça e o natural, deixará de ser um ser. Um ser é, pois, uma entidade natural. Para onde nos ancaminhamos nós? Não consigo sequer imaginar o futuro tenebroso que nos espera se continuarmos com a linha de raciocínio que temos seguido.

Temos de abandonar a nossa arrogância e ideia de superioridade. Temos de abraçar com humildade o natural que nos rodeia. Temos que nos desenvolver, sim, mas com responsabilidade - sustentavelmente!

Concluindo, não me parece que o progresso desenfreado, sem olhar a meios para atingir os seus fins, seja uma boa opção. Não me parece positivo que esgotemos o nosso verdadeiro, e único, habitat - a Terra. Deveríamos ser naturalmente naturais, recusar esta noção de donos e senhores do planeta e aproximarmo-nos do conceito de simples cidadãos de um mundo rico e partilhado com várias espécies e diversos elementos naturais e geológicos. Zelando pelo futuro da Terra, zelamos, necessariamente, pelo nosso futuro.

Obrigado.

(foto tirada por mim)

Pulling apart

Sinto-me como se estivesse correndo contra o vento, nadando contra a corrente...

Porque é que insistes em puxar no sentido oposto do meu?

Se assim continuar, vamos acabar por rasgar isto.

Um dia... 2

Um dia, fujo com tudo o que me importa e deixo tudo o resto para trás.

Fujo só contigo, portanto @

Pointless

'My life without you is like a broken pencil...'

Extraordinary

"I believe that we can be extraordinary together, rather than ordinary apart..."
- Meredith Grey in Grey's Anatomy -
"and I want to be..."
(Season 4, Episode 17 - season finale)

Roller Coaster - Montanha Russa

My life is one of the world's most dangerous roller coasters.
Hold on tight. Please?
A minha vida é uma das montanhas russas mais perigosas do mundo.
Agarra-te bem. Por favor?

1 semana @


Faz hoje uma semana que criei o Another Soul @...
E, depois deste relativamente curto período de tempo, deparo-me com 15 posts, 17 seguidores e 350 visitas.
Estou muito orgulhoso, portanto, desta minha (ainda) pequena e jovem 'alma'.
E, de novo, é a vós que tenho de agradecer!
Muito Obrigado por fazerem deste espaço aquilo que ele é.

The RP

Where we belong @

"Love lift us up where we belong,
Where the eagles fly on a mountan high...
Love lift us up where we belong,
Far from the world below,
Where the clear winds blow..."
Joe Cocker



E que pertençamos ao sítio onde ansiamos estar.

E que o sítio onde ansiamos estar nos pertença.


Dedicado à Lena @
(foto dela)

I promise

Tenho vontade de te prometer coisas impossíveis e de saber que as vou cumprir @

Se... 1

Se voltasse atrás no tempo, provavelmente faria tudo igual...

Eu acho que amo esta perfeita imperfeição.

Fly me to the moon... (in other words)

"Fly me to the moon
Let me play among the stars
Let me see what spring is like
On Jupiter and Mars
In other words, hold my hand
In other words, baby, kiss me..."


Desculpem, mas hoje sinto-me assim. Hoje, não há projecto em que consiga pegar e acabar, não pareço conseguir seguir nenhum empreendimento até ao fim. Hoje sinto-me a vaguear por aí. Ora, se assim é, prefiro que me levem daqui. Levem-me até à Lua. Alguém? Por favor?

Noutras palavras, preciso de escapar daqui.

(se for contigo, melhor)

Sorriso

Adoro quando sorris com os olhos @

Fénix!


Hoje sinto-me uma Fénix e ninguém me pode tirar este sentimento!

Tenho de admitir que é óptimo ter renascido das cinzas com uma outra alma!

Obrigado: a vós vos devo esta sensação! @


Question 1 ?

Quão faminta teria de estar uma manada de elefantes furiosos e ferozes para que te devorassem?
(conselho de amigo: pensa nisso...)

Vertigem

Vertigem

Preferia não te dizer adeus

Não me quero separar de ti; só a própria ideia causa-me náuseas, tonturas e, às vezes, pior. És a minha vertigem e, contigo, sinto-me demasiado no ar. Levas-me bem alto, mas também me deixas numa posição de pouco equilíbrio: deixas-me neste estado precário.

No entanto, se tu não te sentes bem, prefiro que seja eu a sentir-me mal, a abraçar a queda e a dizer adeus

«So this is goodbye

(foto tirada por mim)

Sinto falta do teu calor...


Se te dissesse que sinto falta do teu calor, censurar-me-ias?

Sonho contigo,

oiço-te quando durmo,

fico até tarde a pensar em ti,

imagino-te sempre comigo e

acordo contigo na minha mente.

És a minha luz quente e sinto-te a desvanecer.

Por isso, te pergunto, mais uma vez...

Se te dissesse que sinto falta do teu calor, censurar-me-ias?

Eu sinto é falta de tudo em ti.

(foto tirada por mim)

Poker Face






Ao fim deste tempo todo,


recuso-me a acreditar que ainda não consegues ler o que está escrito na minha cara...





***


After all this time,


I refuse to believe that you still can't read what is written all over my face...



Um dia... 1

Um dia, vou deixar de mandar as minhas indirectas

&

Tu deixarás de fingir que não as entendes.

Depois, poderemos ambos remeter-nos à nossa insignificância isolada e assim continuar.

Happiness: 'o segredo nunca antes revelado'

O que é a felicidade?

Li, uma vez, que a felicidade é a ausência de coisas más; que somos felizes se não houver nada que queiramos de modo diferente.

Será então que, se aceitássemos as coisas como elas são, seríamos felizes?

Seríamos felizes se não ambicionássemos por mais nada do que a nossa simples existência?

Se nos conformássemos com o que temos… seríamos felizes?

Permitam-me, então, que diga que, se isso é ser feliz, prefiro ser miserável! Se assim é, prefiro ser eternamente descontente, como diria Fernando Pessoa. Prefiro ser ambicioso, prefiro querer sempre mais, prefiro nunca me contentar de contente…

Para mim, a felicidade é algo que é valorizado por si mesmo. Isto é, valoriza-se a felicidade por ser a felicidade! Se pensarem, os bens a que damos valor (até mesmo as pessoas) são, muitas vezes, valorizados em função da felicidade que nos trazem! E, se valorizamos as coisas tendo em conta o bem-estar que nos proporcionam, tendemos a tomar como garantidos muitos elementos da vida, mesmo os mais fugazes e efémeros, o que leva, consequentemente, a um sentimento de perda e de infelicidade.

Sendo a felicidade uma condição tão necessária e importante, defendo, antes, que é nosso direito lutar por ela. Lutar, sim. Em oposição à ideia passiva de felicidade e contentamento, proponho um conceito de felicidade dinâmica, mesmo que a sua procura seja a mais infeliz das demandas.

Com isto, quero apelar para que se ‘movam!’, pois, na minha opinião, não será a felicidade a ir ter convosco.

Aproveito esta temática e este não-tão-aleatório conjunto de palavras para vos tentar incutir (ou relembrar) uma outra noção: a felicidade de fazer alguém feliz. Que vos parece? É o que tenho procurado fazer com uns amigos meus, num adorável (se me permitem dizê-lo) projecto: o MOVET (‘move-te’).

Deixo-vos dois desafios:

1) Visitarem o blog do MOVET (desculpem a publicidade descarada e desavergonhada) – link na palavra;

2) Apresentarem-me a vossa definição de felicidade, contrastando o ‘ser feliz’ do ‘estar feliz’ – anseio pelas vossas opiniões.

Diamond Waves

Remexendo nos meus arquivos, encontrei um poema que escrevi e que me diz tanto, neste momento:



"Diamond Waves

Oh, Great Sea,
Who else could it be?
It’s the one who understands me.
That’s why I serve for thee.

Oh, Great Waves of light,
So cold and distant,
Yet so near and bright.
Thy foam of pure white
May not withstand my soul,
‘Cause it is broken and lonely
And leaves me reckless and poor.

Well I say… nevermore."


Apesar deste blog ter começado numa altura de grande agitação emocional, sei que melhores dias virão.
Viro-me, então, para os meus mares, para as minhas ondas de espuma, para os meus rochedos e peço-lhes segurança, tal como já fiz em momentos passados.
Assim, hoje, vocês são o meu 'Great Sea' e sei que não me deixarão afogar.
Também vos digo 'nevermore' - nunca mais - porque as coisas têm de mudar!






(foto tirada por mim)

Another Soul @

'Another Soul @' será um espaço onde poderei expressar o que sinto; o que nem sempre é fácil.
Preparem-se para a chegada de um blog contraditório, com um leque variado de temas e com posts de estilos diversos.

Será uma outra alma exposta e analisada... uma faceta diferente, num mundo visto por outros olhos.

Tenho esperança que o blog se introduza sozinho.

Obrigado pela visita,

"Another Soul @"


(01-05-2010)
 

Welcome @

I welcome you to Another Soul (out in the open), a new project that has the purpose of showing a side of of me you didn't know. Another Soul @ has a new style, a new look - a whole new environment. Hope you like it!

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