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Australia for 2 (II) - Cidade mineira


No momento em que chegámos a Kalgoorlie, já o sol tinha desaparecido sob o horizonte há muito, já as estrelas brilhavam como lágrimas sobre o pano de fundo negro distante e já a noite ia avançada. Isto fez com que entrássemos num dos primeiros hotéis, à beira da estrada poeirenta, que encontrámos. O seu nome era Aurelia, o que era bastante apropriado tendo em conta que esta cidade tinha sido fundada com um único propósito: recolher ouro do subsolo.

Fomos cordialmente atendidos por uma recepcionista com olhos verdes e sonolentos que não hesitou a entregar-nos a chave do quarto 35, sem nos forçar a grandes burocracias; escreveu apenas numa caligrafia rápida (e imperceptível para mim) o nosso apelido num bloco de notas em cima do balcão de eucalipto. E, assim que virámos as costas, a alta empregada loira adormeceu sentada na sua cadeira da mesma madeira, aparentemente desconfortável.

O quarto que nos foi atribuído não nos surpreendeu; era simples e prático, mas não primava pela limpeza. Claro que tu enfrentavas este facto com um sorriso diamantino de orelha a orelha: "Uma aventura não seria uma aventura se dormíssemos num quarto de luxo!". Não tínhamos tido o preço em consideração na escolha do hotel, mas este era um dos mais baratos da localidade.

Apesar de não o sabermos, este preço justificava-se pela utilização deste estabelecimento como forma de lavagem de dinheiro pelo seu dono e gerente - um homem corrompido pelo tráfico do precioso mineral que era explorado naquela cidade.

A minha companheira já se tinha deitado, mas eu quis ir perguntar a que horas teríamos de fazer o check-out na manhã seguinte. Ao chegar à recepção, ouvi um estrondo ensurdecedor... nada me teria preparado para o que tinha acabado de ver e para o que estava prestes a acontecer.

9 pessoas comentaram:

early bird disse...

wow. realmente está um pouco medonho. mas não pelas razões que tu julgas :C é só porque eu ando a ver muitas séries policiais e como tal este final deixou-me numa grande expectativa! ainda por cima porque o outro é traficante de "something something", como tu dizes. e perdoem-me os malmequeres, mas a história (ia para escrever "acção", mas depois achei que teria um sentido estranho) destes dois é mais cativante ^^

S* disse...

Sabes agarrar o leitor e isso é bom. Gostei muito... mistério e acção qb.

Pessoa disse...

Gostei do blog e... Podes seguir o meu.. não te faço mal! :P

Anónimo disse...

WOW! Belo começo de uma história. Fiquei curiosa por saber o que "estava prestes a acontecer".
Gostei muito, vou seguir (:

Anónimo disse...

MEDO
são casados? omg
vais ser atacado por um canguru? *-*
quero saber o que vai acontecer
escreve rapidoo :3

Dupé disse...

Em 1.º lugar, tenho de concordar com a "S*" porque de facto consegues cativar o leitor com um final inesperado; outra coisa não era de esperar de ti.

Tendo em conta as magias da Austrália, aquela bela cidade deverá esconder um grande perigo ou então algo de muito bom para os viajantes. É de respeitar a ideia que tens durante a história - nota-se a "sete pés" que, na história, o companheiro da rapariga está feliz por ter ido passear com ela e ter-se distraído da rotina na magnífica, uma vez mais, Austrália.

Mas não posso deixar de realçar que, na minha opinião, a verdadeira intenção para o rapaz ter ido à recepção ver a hora do "check-out" tinha o motivo de poder estar mais tempo com a companheira no quarto, a descansar... Quem sabe :)?

Jeferson Cardoso disse...

Aurélia parece uma cidade bucólica. Tudo parecia normal. Até que... vejamos p estrondo ensurdecedor.

Abraço do Jefhcardoso

Bernardo disse...

Respondo com todo o gosto, aqui vai.

Ridículo é o estilo do teu blog, diria mais que isto era um blog de gaja.
Mas ainda bem que é um texto ridículo o objectivo é mesmo esse, fazer de coisa parvas textos ainda mais parvos.
Não gostas da forma como escrevo tem bom remédio não passes lá, escreve como quero e sei, quem está mal que não crítique, porque afinal quem não supera crítica ;D

Relativamente aos insultos, nunca insultei ninguém, vejo aí que não sabe interpretar um texto. Não tenho qualquer problema eu escrever o que acho, e se acho aquelas palavras as certas, ponho.

The RP disse...

Bernardo, achei a sua crítica quanto ao estilo do meu blog completamente despropositada. Quando faltam argumentos, recorre-se a golpes infantis.

Se o seu objectivo é escrever textos "parvos" (como diz) de crítica e sem nexo algum, então peço desculpa, porque está a consegui-lo!

Cito: "quem não supera critica" - está explicada, então, a sua necessidade para criticar tudo e todos: o Céu, a religião, o hi5, o facebook, o farmeville, os seus amigos e amigas que não comentam as suas fotos nas redes sociais (sim, podem verificar - ele queixa-se disso) são apenas alguns exemplos.

Sinceramente,
The RP

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